A Casa Azul

Numa casa azul, na rua 7 de setembro, com placa de venda, coisas estranhas aconteciam.

Toda a vizinhança tinha medo de lá, falavam que haviam espíritos malignos naquele lugar.

Muito curiosa, e sem medo de arriscar, eu , Viviane Oliveira, 32 anos, administradora de empresa, rica, com dinheiro sobrando, comprei a tal casa.

Para dar mais suspense para a vizinhança, decidi mudar no dia 07/09/1999, data que dava nome a rua.

Eu estava muito alegre com a mudança. Entrei correndo na casa, fui direto pro cômodo onde seria meu quarto, coloquei minhas malas no chão e disse: CASA NOVA, VIDA NOVA.

Logo no primeiro dia, eu liguei para as minhas amigas, e as convidei para um jantar. Quando elas chegaram na vizinhança, os vizinhos começaram a falar para me avisarem do risco que eu estava correndo morando na casa mal assombrada. Elas riram, e vieram em direção a minha casa. Neste exato momento, fui buscar um vinho. Desci na Adega , era uma escada imensa, senti um certo tremor. Não dei a mínima , peguei o vinho e ouvi a campainha. Quando fui subir as escadas para atender a porta, senti uma mão tocar em meu ombro. Olhei pra traz. Não havia nada. Confesso que fiquei um pouco assustada, mais andei mais depressa para atende-las. Ao abrir a porta vi que elas estavam rindo, e muito alegres. Convidei para entrarem. Elas perceberão que eu estava um tanto assustada e me perguntaram o que havia acontecido, simplesmente neguei, e falei que estava tudo bem.

A Noite foi perfeita, acabei esquecendo do que havia acontecido. Minha amigas foram embora de no começo da madrugada, e quando eu me vi só naquela casa, senti um medo terrivel. Tentei me enganar pensando que era coisa da minha cabeça. Mais vi que não era.

Fui lavar a louça, pois ainda estava sem sono. Liguei a Tv da cozinha. me distraí com um programa que costumava assistir, foi quando ouvi barulho de portas fechando no andar de cima. Peguei a faca que estava na pia, e subi para o outro andar correndo. Abri todas as portas dos cômodos, mais não havia nada. Mais nesse momento quando virei para voltar pra cozinha, vi uma coisa inexplicável, era medonho, deformado. Só me lembro do grito que dei, e nada mais. Após acordar do desmaio, olhei no relógio, e vi que só haviam passado 20 minutos da hora em que tinha visto . Levantei meio tonta, peguei a faca do chão, e decidi correr para a rua.

Quando cheguei na porta da sala de estar, vi que ela estava trancada, ouvi passos, olhei pra tras, agora não era só um espirito, e sim vários. A quantidade era tão grande que não conseguia mais ver os móveis, apenas espiritos. Tentei correr, eles me cercaram, não me deixaram passar, usei a faca para tentar golpea-lo mais nada adiantou.

Eles faziam um barulho estranho, dava para decifrar pequenos sons. Muitos gritavam que era hora da vingança.

Fechei os olhos, tentei adormecer, e foi com sucesso. Adormeci.

Acordei, 06:15 da manhã com um despertador tocando. Desliguei. Levantei, fui tomar um banho, estava com tontura, e com marcas roxas no corpo. Não me lembrava muito bem do que havia acontecido.

Liguei para minha amiga, Raiane, contei a história, ela veio em minha casa e conversamos bastante. Ela não acreditou que isso tinha acontecido. Vi que estava sem saída a não ser encará-los.

Neste mesmo dia , fui em uma biblioteca do municipio, e peguei um livro chamado : APRENDA LIDAR COM VIDAS ESPIRITUAIS. Li. Não ajudou em nada.

A Noite, me deitei para dormir, e o pesadelo começou, eles voltaram. Eles gritavam falando: Viemos acertar as contas madame . Eu gritei, mais decidi me controlar. Eles sabiam bem o que queriam. Me entreguei.

Sabia que não tinha mais nenhum jeito de sobreviver.

História ficticia criada por Hannah Larissa.